Montagem do texto homônimo de Bosco Brasil, escrito em 1996. Nele, Mário e Mírian são funcionários de uma grande empresa e, numa noite fria, se encontram para o aniversário fracassado dele. Entre latas de cerveja, balões de festa e livros, começam a perceber que talvez não sejam tão bons em se esconder quanto gostariam. O espetáculo avança sobre a ideia de sujeito e o que nos define como pessoas: são nossas experiências, nossos traumas, nossas aquisições, nossos desejos, nossos prazeres…?

Com irreverência e estética contemporâneas, o espetáculo desvela as relações dos personagens um com o outro e também consigo mesmo, e essas camadas vão se apresentando também na encenação que, apesar de se apresentar realista, vai se desmontando conforme o conflito de apresenta.